domingo, 25 de dezembro de 2011

Morreu Jerry Hicks

Pois é, morreu Jerry Hicks. Que pena, ele se mostrava uma pessoa muito gentil em alguns vídeos que vi. E, além disso, sendo um curioso, eu fico imaginando o tamanho do conhecimento que ele acumulou tendo uma fonte de informações como os Abraham bem ao seu alcance.
Fico, também, imaginando o desafio de Esther Hicks de encontrar o equilíbrio entre o que ela sabe (e prega) e o que sente neste momento.
Claro que é apenas um desafio igual ao de tantos outros com conhecimento espiritual que vê partir um ente querido, mas no caso dela é um pouco mais pesado, porque ela afirma que conversa com seres que conhecem o “lado de lá” e - que coisa! - ele morreu de câncer! Fico imaginando o impacto disso na opinião pública. Ah, Sr. Jerry! Saiu de fininho e deixou uma batata quente para D. Esther! Gostaria de oferecer meu apoio, respeitoso, a ela.
A primeira pergunta que me vem à mente é: como uma pessoa como ela que encontrou aquele ponto de bem estar, aquele suficiente para conversar com Abraham, e se mantém nele a maior parte do tempo, como pode ter atraído uma situação assim?
E a primeira resposta que me vem à mente é: bem, E!en, esta situação é “assim” de TEU ponto de vista porque ela tem todo um ambiente (material, virtual, externo, interno, experiências, conhecimento, visão de mundo, maneira de reagir emocional e intelectualmente etc.) diferente do teu e, por isso, talvez este “contraste” seja percebido de maneira bem diferente. Fala sério! Que maneira bem diferente, se ver alguém querido morrer de câncer é algo terrível em qualquer lugar?
Pois é, será que é mesmo tão terrível em qualquer lugar? Em todas as mensagens dos Abraham que tomei conhecimento eles se mostram muito pouco preocupados com os dramas humanos. E, apesar de meus dramalhões serem bem dramáticos, eu acredito nos Abrahams porque eles me deram a explicação mais consistente de porque Deus, o nosso Deus, fica tão impassível diante do sofrimento de seus filhos ao longo dos milhares de anos. Eu não sei qual o grau de compreensão que Esther Hicks alcançou, mas não me cabe julgar porque eu acredito na possibilidade de ela, de uma perspectiva mais ampla, ter decidido encarar este desafio. Ou mesmo desta perspectiva humana, de todos os modos a mim parece uma experiência interessante alguém passar por isso com uma compreensão diferente.
Eu acho que você viver uma experiência de uma forma mais avançada, elevada (mais baixa e retrógrada também, oh oh), “abre precedente” - como nos julgados do Poder Judiciário. No caso dos julgados, uma sentença serve de parâmetro para outros juízes com casos semelhantes; no caso das experiências, os pensamentos que pensamos ao vivenciar algo permanecem para sempre e podem ser acessados por outros a qualquer momento e de qualquer local. Foi isso o que entendi desta história de “expansão”: agregamos pensamentos, sentimentos, emoções, experiências, e o que mais for, ao banco de dados (a biblioteca, a mente de Deus) - e, assim, vamos construindo nosso Deus da forma que o conhecemos: perfeição pura.
Interessante isso: no eterno agora o Tudo já está construído e perfeito, e nós o construímos com o que estamos experienciando e, ainda assim, para experienciar, buscamos informações na mente de Deus, e todas as experiências nós já vivemos... meu, só Deus para entender porque dá um nó no cérebro... mas é legal... só...
Pois é, mas ainda fica a questão: como esta doença teve espaço neste contexto?
Como Jerry Hicks, que tinha acesso, se quisesse, a todas as perguntas e a todas as respostas, não conseguiu reverter esta doença? E como conseguiu atraí-la?
Bem, a primeira coisa que temos que pensar é: ter a informação é uma coisa, colocá-la em prática é outra. Para quem duvida, ok, eu proponho: se eu fornecer uma biblioteca inteira de manuais de programação, você cria o Windows (nem precisa ser o Seven, pode ser o Milleniun mesmo, cheio de bugs)? E, assim, já tendo o original como exemplo, finaliza em quanto tempo?
Ou então: se eu conseguir um treinamento intensivo com cinco campeões mundiais de fórmula Um mais o melhor carro e melhor equipe da temporada, quanto tempo demora para ganhar um campeonato? Tudo bem, quanto tempo demora para ganhar uma corrida?
Vamos lá. Se eu te arranjar um transplante de consciência, colocamos a tua consciência no corpo do jogador de futebol Neymar, ou do Messi, e no pacote vão todas as habilidades e condicionamento físico, quanto tempo até criar a mesma rapidez de raciocínio e criatividade em relação a jogadas e eficiência em relação a resultados?
Antes da próxima encarnação, pode ser?
Tudo isso para dizer: pessoas são diferentes! Nós não somos gado andando todos para um mesmo lugar para um mesmo destino (bem, em última instância somos: viemos aqui para experimentar, expandir e voltar para a Fonte; mas você sabe que não é disso que estou falando). Existe, neste meio, uma imensa gama de interesses, desde o que nossa alma tinha em mente ao vir para cá até nossas escolhas que fazemos a cada momento.
O que percebi é que a pergunta mais recorrente para as pessoas que falam sobre poder da fé (mesmo usando termos e expressões mais modernas) é: você já ficou milionário?
Porém, é preciso entender que a pergunta não é essa. Primeiro que nem deveria ser feita a pergunta para o outro, porque a pergunta a ser feita é: o que você quer? Porque apenas sabendo o que queremos podemos nos direcionar ao que queremos. Mas muitos (nós, todos) se perdem aqui: porque não sabem o que querem. Aliás, é por isso que existem os contrastes: para que cada um olhe e escolha o que quer e o que não quer e crie novos elementos com novas misturas dos elementos existentes. E por que muitos se perdem, mesmo assim? Porque não decidem. E por que não decidem? Por medo, porque olham para o lado para saber o que o outro está fazendo e estacionam: ao invés de recolher a informação do que está acontecendo ao lado e utilizar em suas próprias criações, preocupam-se com o que o outro está fazendo, ou pensando, ou o que vai pensar (Ora o que os outros estão fazendo e pensando é o que eu deveria fazer e pensar; e todo mundo gosta de dinheiro então eu tenho que pensar, neste momento, em dinheiro. E eu gosto de dinheiro, então você também tem que gostar, senão você está errado; senão te falta algo “para o meu gosto”.).
Eu acho que isso mata a criatividade porque é a diversidade de interesses que leva a diversidade de criações. E essas diversas coisas criadas são o nosso contraste, o nosso ponto de partida para novas criações.
No caso de Jerry Hicks poderíamos investigar muitas coisas, a começar pelas causas metafísicas da doença, suas frustrações e desejos, enfim; mas será que vale a pena? Estamos falando de um homem completo, com alma que traçou um plano antes de vir aqui (algo me diz que sua Alma foi atendida), e uma consciência humana que fez escolhas que não sabemos quais foram e, menos ainda, quais as motivações.
É claro que há os que escolhem dedicar-se a entender as experiências alheias e tudo é válido - e tudo pode ser utilizado construtivamente também. Freud explica. Se este é teu caso, divirta-se.
O que acredito, porém, é em co-criação: se estamos tomando conhecimento da experiência de vida chamada Jerry Hicks é porque esta experiência pode ser válida em nossa própria experiência.
Assim, eu acho que a questão não é o que Jerry fez ou deixou de fazer, mas o que eu posso fazer ou deixar de fazer, baseada no que sei (importante: no que interpreto das informações que chegam) de Jerry.
Não estou dizendo com isso que não continuo curiosa com esta doença neste contexto, mas, será que não fiz um acordo com ele “lá do outro lado”, para ele me deixar saber disso e eu testar minhas reações e decidir o que fazer?
Estou lembrando do texto “A pequena alma e o sol” de Neale D Walsh.
Seja como for, muito grata Jerry Hicks, por tudo.
E, agora que Jerry não é mais o assunto, não foge não, fica aí porque a pergunta é: o que você fez para atrair a história de Jerry Hicks para sua vida? Em que você acredita? De que você duvida? O que você sente? Como você sente, a si mesmo e tudo? Isso é importante porque é o equilíbrio de seus sentimentos, emoções e crenças que resulta em sua criação, ou seja: no que você experimenta.
Desculpe, tenho que parar agora porque tem um monte de perguntas que eu preciso responder a mim mesma.
Tchau e cuidado aí, essa batata está quente...

3 comentários:

  1. Eu me curei de uma metástase na qual o medico disse que meu empo de vida seria d euns tres meses.Isso foi a dois anos atras.Coloquei em pratica os ensinamentos dos abrahams, me curei,somei à força misteriosa do mundo Divino e aqui estou, appós uma metastase de mama por todos os dois pulmoes e brnquios, não tenho mais nada. Agradeço aos Abrahams aos mundo Divino à Filosofia Messianica que fortaleceu os laços da Lei da tração

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  2. Amei sua perspectiva e estou tentando lidar com minha batata quente agora, tantos anos depois, porque só agora descobri que o Jerry fez a passagem...

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  3. Bobagem,tudo não passa de bobagem,a real é sómente DEUS! Obrigado meu pai! Até...

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